sábado, 3 de novembro de 2007

Personalidade de Grupo

PMs detiveram quatro rapazes e dois menores acusados de ...ameaçar moradores de Copacabana e a quebrar o que viam pela frente, ao saírem de uma festa no bairro. Eles foram soltos sob fiança.

Video da reportagem feita pelo RJTV:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM750305-7823-JOVENS+SAO+PRESOS+POR+VANDALISMO+EM+COPACABANA,00.html

"Isso na verdade é uma personalidade de grupo que as pessoas assumem e acabam fazendo aquilo que na verdade não fariam se estivessem sozinhos."

Estranho, não??

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Menoridade??

"Com a nossa capacidade de fazer maluquices em nome de boas intenções,criamos uma legislação de menores que é um tremendo estímulo à perversão eao crime, ao fazê-los inimputáveis até os 18 anos."
(Roberto Campos)

De quem é a responsabilidade?

E o que leva um jovem bem-nascido a se tornar criminoso? Até que ponto um pai pode ser responsabilizado pelo comportamento de um filho?
Esse infelizmente não é o primeiro caso de adolescentes de classe média que viram foras-da-lei. Será que eles pagam pelos seus crimes? O que aconteceu, por exemplo, com os jovens que queimaram o índio Galdino há dez anos em Brasília?
E o que leva um jovem bem-nascido a se tornar criminoso? Até que ponto um pai pode ser responsabilizado pelo comportamento de um filho? Afinal, como criar os filhos nos dias de hoje?

Jornal Nacional, 27/04/1997: “O índio não resistiu. Galdino Jesus dos Santos morreu nesta madrugada depois de ter sido queimado vivo por cinco jovens enquanto dormia num ponto de ônibus de Brasília”.

Os cinco rapazes moravam em prédios de classe média, no Plano Piloto da capital do Brasil. Max Rogério Alves, 19 anos, estudante, enteado de procurador federal. Eron Chaves Oliveira, 19 anos, balconista da lanchonete do pai. Antônio Novely Villanova, 19 anos, estudante, filho de juiz federal. Tomas Oliveira de Almeida, 18 anos, filhos de funcionários públicos, e o irmão dele, de 16 anos.
Os quatro foram condenados a 14 anos de prisão.


“Eles conseguiram liberdade condicional e hoje nem mais dormir na prisão eles precisam. Estão em liberdade total”, conta a promotora Maria José Miranda.




POLÊMICA AINDA NÃO FOI ABANDONADA:SERÁ QUE JOGOS INFLUÊNCIAM O AUMENTO DO NÚMERO DE JOVENS VIOLENTOS?

Jogos podem se constituir em espaços de aprendizagem, como também podem influênciar os jogadores a comportamentos hediondos socialmente inaceitáveis.Porém deve-se ter em mente que esta nao é a única forma de indução sofrida pelos jovens, ultimamente,temos que analisar a violência sob os aspectos socias,econômicos,culturais e afetivos, apesar da grande polêmica em torno de jogos como:counter-strike, half life,mortal combat entre outros, em que os sujeitos considerados viciados acabam se afastando de seus familiares e amigos que nao sejam os companheiros de jogo.
Esta discução vem sendo motivo de importantes pesquisas,sendo até tese de doutorados,cada vez mais acirradas, as disputas entre os “sim” e os “não” esboçam opiniões cada vez mais motivadoras que instigam inclusive a utilização de jogos eletrônicos e RPG em ambientes escolares, já que possibilitam a construçao de conceitos vinculados aos aspectos sociais,cognitivos,afetivos e culturais,atuando no desenvolvimento dos individuos de forma lúdica,prazerosa e atrativa.

Fantástico - Rede Globo

Idoso foi espancado por um rapaz de 25 anos após um ...desentendimento no trânsito. Pais e filhos comentam as causas e conseqüências do aumento da delinqüência em jovens da classe média.

Assista ao video no link abaixo:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM704873-7823-O+AUMENTO+DA+VIOLENCIA+JUVENIL,00.html

SEM-TETO SÃO PERSEGUIDOS EM "BRINCADEIRA" ADOLESCENTE NOS EUA

Jovens norte-americanos se dedicam a caçar sem-teto para agredi-los ou matá-los apenas para experimentar "emoções fortes" .
Quase dez anos depois de um grupo de quatro jovens de classe média de Brasília terem incendiado e matado o índio pataxó Galdino de Jesus, que dormia em um ponto de ônibus da capital, um crime que chocou o Brasil, atos de barbárie semelhante têm sido praticados por jovens norte-americanos, que se dedicam a caçar sem-teto para agredi-los ou matá-los, sem qualquer outro motivo que experimentar "emoções fortes".
Em alguns exemplos da prática, conhecida como "bum-hunting" (caça aos vagabundos), uma mulher que dormia em um cais foi jogada no rio e morreu afogada, um homem foi morto a golpes de tacos de beisebol e outro, preso a uma cadeira de rodas, teve o corpo incendiado.
Advogados dos sem-teto e criminologistas afirmam que nos últimos cinco anos a prática causou a morte de um sem-teto por mês.
Durante o ano, 16 pessoas sem lar foram assassinadas nos Estados Unidos, muitas delas pelas mãos de adolescentes.
Os advogados sustentam que o aumento da violência pode, em parte, ser atribuída à popularidade crescente dos vídeos chamados "Bumfights" (lutas de vagabundos) e de vídeos de imitação que mostram pessoas sem-teto, ou "bums", sendo agredidos, sofrendo abusos e humilhações.
"Quando saiu 'Bumfights', vimos um forte aumento no número tanto de ataques não-letais contra os sem-teto, quanto de assassinatos", disse Michael Stoops, diretor-executivo da associação nacional para os sem-teto.
"Estes filmes definitivamente influenciam os jovens. O passo lógico seguinte depois de ver um filme 'Bumfights' é sair e dar uma surra no vagabundo local. Isto é o que os adolescentes pensam", acrescentou.
Exploração milionáriaOs DVDs de "Bumfights", que custam em média US$ 20 (pouco mais de R$ 40), foram criados por um jovem de 18 anos que vendeu os direitos da série por US$ 1,5 milhão pouco depois de lançá-la, em 2001. Nos últimos cinco anos foram vendidas 300.000 cópias.
Os vídeos mostram Rufus Hannah, um homem sem-teto, apelidado de "Rufus the Stuntman" (Rufus, o dublê), batendo sua cabeça contra uma pilha de caixas, fazendo outras proezas perigosas ou lutando com seu melhor amigo, outro sem-teto.
Os produtores dos vídeos "me embebedavam e depois, basicamente, conseguiam com que fizéssemos tudo o que precisavam", contou Hannan, que deixou as ruas e agora tem um emprego na Califórnia. Ele contou que recebia alguns poucos dólares por cada representação.
Para Brian Levin, diretor do Centro para o Estudo do Ódio e o Extremismo da Universidade estadual da Califórnia, os vídeos inspiram adolescentes que buscam excitação e emoção. "Agora existe na cultura americana este conceito de emoção e diversão extremas", disse Levin à AFP. "Por isto se vêem tantos esportes extremos, mas também violência extrema". Levin e Stoops afirmaram que se está tentando conscientizar a população sobre o tema e para pressionar o Congresso para reforçar a legislação sobre crimes vinculados ao ódio para que incluam os sem-teto. Estima-se que haja 800.000 sem-teto dormindo ao relento nos Estados Unidos.
"Em muitos aspectos, temos melhores leis contra o abuso de animais do que contra a violência contra os sem-teto", disse Levin, acrescentando que espera que os adolescentes encontrem outra forma de canalizar sua energia.

VALORES TRANSGREDIDOS

A violência irracional demonstrada pelos jovens criminosos que espancaram uma empregada doméstica no Rio de Janeiro perturbou a sociedade, os educadores e as autoridades. Qual a explicação? E como mudar essa perigosa tendência?
O Brasil é o país da impunidade – frase que virou chavão e verdade que virou cotidiana. No Rio de Janeiro, a escolha da vítima pelos agressores ganhou contornos ainda mais perversos: a vítima é mãe e cidadã exemplar.

Video da reportagem feita pelo RJTV:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM693159-7823-JOVENS+DE+CLASSE+MEDIA+AGRIDEM+EMPREGADA+DOMESTICA,00.html